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22 de dezembro

É oficial: eu fiquei maluca.

Eu nunca fui uma pessoa fácil de lidar. Minto, sou fácil de lidar, difícil de manter. Reformulo, então: nunca fui uma pessoa fácil de manter, de entreter. Tenho, infelizmente, uma raiz bastante fútil e vivo numa espiral infinita de me perder em mim mesma e me descobrir a todo instante, como se meu eu não tivesse fim; várias camadas, como uma cebola.

O que acontece é que, quando me perco em mim, esqueço-me completamente dos outros. É bastante egocêntrico, mas frequente. A verdade é que eu não sei lidar com sentimentos, de nenhuma espécie. Não sei como sentir e não surtar, não sei me entregar verdadeiramente, não sei confiar. Toda vez que sinto, me convenço a não sentir e crio uma teia de falsos sentimentos para me enganar quanto ao que realmente sinto. Não sei porque o faço, mas faço, sempre fiz.

Tive uma conversa recentemente com uma ex-namorada, falamos sobre os erros do nosso relacionamento, e ela disse que por vezes sentia que eu não me importava ou que não gostava dela como ela gostava de mim. A questão era que eu era completamente louca por ela, mas eu não sabia como demonstrar. Eu sentia tanta coisa dentro de mim, eu derretia a cada sorriso dela, até ouvi-la falar me dava borboletas, mas por alguma razão, eu não conseguia expor isso pra ela. Eu agia como se não me importasse, eu guardava tudo pra mim. Enquanto ela achava que eu não sentia nada, eu estava prestes a me afogar em tanto sentimento.

Eu não sei como sentir, e isso é desesperador.

Meu modus operandi sempre foi bastante simples: eu me encanto e acendo um fogo de palha, uma paixão insana, e apago tudo em três meses. Eu enjoo com muita facilidade, de tudo, principalmente (e infelizmente) de pessoas. Apesar de almejar, nunca me dei bem com reciprocidade, tendo a jogá-la fora na primeira chance. Eu não sei estar em sintonia, não sei me relacionar estando na mesma página que alguém, e quando isso acontece, eu pulo fora num piscar de olhos. É péssimo, eu sei que é péssimo, mas é assim que eu sou. Eu só gosto quando não posso ter.

A questão de tudo isso é que eu tenho você, e você me tem. Nós nos temos há uns bons quatro meses e a cada dia isso me desespera mais um pouco. Porque no começo, eu não dava a mínima, você era mais uma, mas agora? Bom, agora meu peito aperta se eu passar o dia inteiro sem ouvir sua voz.

Eu não faço ideia do que fazer agora.

Tudo está acontecendo diferente. Contigo, não dei um passo que eu tenha dado com outra pessoa, não fiz nada que eu tenha feito, a cada dia é uma coisa nova pra mim e eu tenho muito medo do que não conheço. Tenho medo de tudo que não sei se é seguro porque eu tenho muito, muito medo de me machucar.

Tenho medo de ser pra você tudo que as outras foram pra mim.

Eu não enjoei de você, mas e se você enjoar de mim?

Não é paixão com você, e é isso que me assusta.

Eu não quero que você suma, não quero fugir de você, não quero me distanciar e sabe, já tem mais de três meses, já era pra isso tudo ter acontecido. Mas é completamente o contrário. Eu quero te ver o tempo todo, quero ouvir sua voz, quero implicar contigo até ver seu revirar de olhos. Eu quero você tanto e o tempo inteiro e eu acho que isso está me deixando doida. Digo “isso” porque eu não sei o que é “isso”. Eu acho que eu escrevi, escrevi e escrevi e nada fez nenhum sentido.

Nada na minha cabeça tá fazendo sentido agora.

E se você quer saber, durante esse texto eu tive que fazer inúmeras pausas pra responder suas mensagens e o pior de tudo é que eu me peguei sorrindo sem querer em todas elas.

Todo dia eu me pego sorrindo sem querer por sua causa, e eu não sei o que é isso. E sinceramente, eu não sei se eu quero saber o que é, não sei se quero que continue (por ser a melhor coisa que já senti em anos) ou se quero que acabe (porque me assusta mais do que o inferno). Eu não sei. Eu realmente não sei.

A única coisa que eu sei é que quero te ver de novo logo, que tô morrendo de saudade, que é um saco ficar sem ver o seu rosto corado e o seu sorriso todo dia. As vezes, até sinto falta do seu cheiro. Não é só o seu beijo, sabe? É claro que eu sinto falta do seu beijo mas é uma das últimas coisas da minha lista, porque sinto tanta saudade sua por inteiro, que acaba não sendo prioridade e bom, isso é novo pra mim.

Sei lá. É isso.

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